segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Aproveitem, sejam felizes!

 
         Você viveu sua infância durante os anos 60, 70 ou 80? Então como você sobreviveu?
Afinal de contas...
Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, cadeirinhas, nem airbags!! Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! Isso não é perigoso?
As camas de grades e os brinquedos eram multicores e no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer. Isso não é venenoso?
Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos. Isso não aumenta o percentual de acidentes domésticos?
A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotoveleiras; Bebíamos água da torneira, de uma mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas ¨esterilizadas¨.
Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho, se tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios.
Íamos brincar na rua, com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer! Não haviam celulares, e nossos pais não sabiam onde estávamos! Incrível!!
Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa.
Gessos, dentes partidos, joelhos ralados, alguém se queixava disso? O primeiro gesso era motivo de comemoração.
Comíamos doces à vontade, Pão com açúcar e manteiga, bebidas com o perigoso guaraná Toby, açúcar puro. Não se falava de obesidade brincávamos sempre na rua e éramos super ativos.
Dividíamos com nossos amigos uma Tubaína comprada naquela vendinha da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso.
Nada de Playstations, Nintendo64, X boxes, jogos de Vídeo, Internet por satélite, videocassete, Surround 5.1, celular com câmera, Computador, Chats na Internet... ufa... simplesmente tínhamos amigos.
E os cachorros? Quem tinha lembra? Nada de ração. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Xampú? Que nada! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando o bicho com sabão em barra, de lavar roupa, acredite se quiser! Nunca soube de um cachorro que morreu ou adoeceu por causa disso.
A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a quilômetros de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.
Jogávamos futebol na rua, quando não havia um campinho careca, na rua de paralelipípedo mesmo. As traves eram sinalizadas por duas pedras ou pelos chinelos “dos malucos”, e se não fossemos escalados, ninguém ficava frustrado e nem era o “FIM DO MUNDO“!
Na escola havia os bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Ninguém ia para o analista, psicopedagogo ou psicoterapeuta por isso. Superdotados não estavam na moda, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. No máximo tinha aquele garoto que escrevia com as duas mãos, ou algum mais devagar que aprendia a ficar esperto rapidinho com uns cascudos e, logo logo aprendia a passar de ano também se não a chinelada ia cantar em casa. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
Tínhamos liberdade, fracassos, sucessos, deveres e aprendíamos a lidar com cada um deles.
A Mãe da gente ficava em casa o dia todo, o Pai trabalhava fora, o dinheiro sempre dava e a gente ficava esperando ele chagar pra brincar com ele o resto da noite.
Não havia Estado ou Psicopedagogos dando palpite na na criação dos filhos. Quando agente desobedecia a chinelada cantava mesmo, e nunca fomos recolhidos pelo Conselho Tutelar por causa de abusos ou violência doméstica, isso por que não havia violência e sim amor e correção. Não conheci nunca alguem traumatizado por ter apanhado quando desobedeceu, só conheci pessoas que hoje são gratas aos pais por o terem corrigido assim.
É verdade! Lá fora, nesse mesmo mundo!
Como era possível?
A verdadeira questão é: conseguimos sobreviver???
Acima disso, como desenvolvemos nossa personalidade e caráter??
Você também é um desses? Então acrescenta alguma coisa legal a esse e-mail e passe pra quem você NÃO deseja que seja mais um dono de criadouro de crianças mais sim verdadeiros pais.
 
 
Fabiano Brum Pires - tEL.: (21)8102-0202
fabi.brum@gmail.com
Zelemos pela pureza, simplicidade e santidade do Evengelho do Reino de Deus.
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